Dados
Titulo Original: GLOBO REPORTER:Violência contra a mulher TVRIP ascopas1 |
Título Traduzido: GLOBO REPORTER:Violência a mulher TVRIP ascopas1 |
Gênero: Documentário/cultura |
Duração: 45 min~ |
Diretor: Carlos Henrique Schroderr |
Ano de Lançamento: 2009 |
Informações
Tamanho: 415MB~ |
Resolução: 480x360 |
Frame Rate: 29.969fps |
Formato: TVRIP |
Qualidade de Audio: 10 |
Qualidade de Vídeo: 10 |
Codec do Vídeo: WMV 11 |
Codec do Áudio: WMA |
Idioma: Português BR |
Sinopse
“Ele me imobilizou e começou a socar a minha cabeça. Socou o tanto que ele quis e saiu dizendo: ‘Se você me trair, eu te mato’”, conta a costureira Aparecida Munhoz, a Cida.
Bruno diz que está arrependido. “Já me arrependi outras vezes. E não me arrependi também. Mas, se eu pudesse, voltaria atrás”, afirma.
Será possível secar as lágrimas e apagar o passado? Foram dois anos de paixão e dor.
Cida, de 37 anos, tem três filhos de uniões anteriores. Bruno, de 24 anos, é viciado em drogas. Ontem, amor. Hoje, mágoa e medo. Como apagar essa cena da lembrança?
Vítima e agressor. Sofrimento duplo. Duas versões do mesmo drama.
“Hoje eu olho e falo: ‘Não mereço isso. Não mereço o que ele faz comigo. Ele não me merece. Ele não merece tudo o que eu fiz por ele’”, diz Cida.
Bruno não põe a culpa de tudo nas drogas. “Eu ponho a culpa em mim e na Cida, porque eu acho que toda informação tem duas vertentes. A pior coisa é ser enganado. Eu me senti enganado por diversos motivos: o contato com pessoas que já passaram pela vida dela, a utilização dos filhos para manipular uma situação, coisas assim”, diz.
A última briga foi em dezembro. Grávida, Cida foi espancada mais uma vez. A agressão antecipou o parto e o fim da união com Bruno. Ela denunciou o companheiro, e a Justiça determinou que ele ficasse longe de casa.
Conseguir essa medida de proteção ficou mais fácil a partir da Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006. Descumprida a ordem judicial, o agressor pode ser preso em flagrante ou ter a prisão preventiva decretada. Mas tudo depende da iniciativa da vítima.
“Você não pode ter medo de ir à delegacia. Tem que ir. Não adianta fazer só o boletim de ocorrência. O boletim de ocorrência é importante, mas tem que abrir processo, pedir para o vizinho testemunhar. Criei coragem quando precisei ir para o hospital e ter minha filha antes do tempo”, diz Cida.
Elas chegam a uma das nove delegacias da Mulher da cidade de São Paulo quase sempre de cabeça baixa, com olhar triste, rezando por um milagre. E deixam depoimentos de assustar.
Só em janeiro deste ano, 278 mulheres fizeram boletim de ocorrência na delegacia. Segunda-feira é sempre o dia de maior movimento, conhecido como "o dia do olho roxo".
A Lei Maria da Penha pune com rigor a violência entre quatro paredes, mas muitas dessas mulheres não querem ficar longe do companheiro. Querem apenas viver em paz.
“De regra geral, elas chegam à delegacia e pedem que o profissional que lá atende chame a parte contrária para dar um susto. Elas ainda não estão convencidas do seu poder na condição de cidadãs. E nós não podemos cobrar isso das mulheres porque foi isso que elas aprenderam. Elas se sentem, mais uma vez, culpadas de criar um problema jurídico para o pai dos filhos delas”, diz a coordenadora das delegacias da Mulher de São Paulo, Márcia Salgado.
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“Ele me imobilizou e começou a socar a minha cabeça. Socou o tanto que ele quis e saiu dizendo: ‘Se você me trair, eu te mato’”, conta a costureira Aparecida Munhoz, a Cida.
Bruno diz que está arrependido. “Já me arrependi outras vezes. E não me arrependi também. Mas, se eu pudesse, voltaria atrás”, afirma.
Será possível secar as lágrimas e apagar o passado? Foram dois anos de paixão e dor.
Cida, de 37 anos, tem três filhos de uniões anteriores. Bruno, de 24 anos, é viciado em drogas. Ontem, amor. Hoje, mágoa e medo. Como apagar essa cena da lembrança?
Vítima e agressor. Sofrimento duplo. Duas versões do mesmo drama.
“Hoje eu olho e falo: ‘Não mereço isso. Não mereço o que ele faz comigo. Ele não me merece. Ele não merece tudo o que eu fiz por ele’”, diz Cida.
Bruno não põe a culpa de tudo nas drogas. “Eu ponho a culpa em mim e na Cida, porque eu acho que toda informação tem duas vertentes. A pior coisa é ser enganado. Eu me senti enganado por diversos motivos: o contato com pessoas que já passaram pela vida dela, a utilização dos filhos para manipular uma situação, coisas assim”, diz.
A última briga foi em dezembro. Grávida, Cida foi espancada mais uma vez. A agressão antecipou o parto e o fim da união com Bruno. Ela denunciou o companheiro, e a Justiça determinou que ele ficasse longe de casa.
Conseguir essa medida de proteção ficou mais fácil a partir da Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006. Descumprida a ordem judicial, o agressor pode ser preso em flagrante ou ter a prisão preventiva decretada. Mas tudo depende da iniciativa da vítima.
“Você não pode ter medo de ir à delegacia. Tem que ir. Não adianta fazer só o boletim de ocorrência. O boletim de ocorrência é importante, mas tem que abrir processo, pedir para o vizinho testemunhar. Criei coragem quando precisei ir para o hospital e ter minha filha antes do tempo”, diz Cida.
Elas chegam a uma das nove delegacias da Mulher da cidade de São Paulo quase sempre de cabeça baixa, com olhar triste, rezando por um milagre. E deixam depoimentos de assustar.
Só em janeiro deste ano, 278 mulheres fizeram boletim de ocorrência na delegacia. Segunda-feira é sempre o dia de maior movimento, conhecido como "o dia do olho roxo".
A Lei Maria da Penha pune com rigor a violência entre quatro paredes, mas muitas dessas mulheres não querem ficar longe do companheiro. Querem apenas viver em paz.
“De regra geral, elas chegam à delegacia e pedem que o profissional que lá atende chame a parte contrária para dar um susto. Elas ainda não estão convencidas do seu poder na condição de cidadãs. E nós não podemos cobrar isso das mulheres porque foi isso que elas aprenderam. Elas se sentem, mais uma vez, culpadas de criar um problema jurídico para o pai dos filhos delas”, diz a coordenadora das delegacias da Mulher de São Paulo, Márcia Salgado.
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