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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Metallica: Some Kind of Monster DvDRip Legendado Brook Zacaron





















Dados

Titulo Original:
Metallica: Some Kind of Monster
Título Traduzido:
Metallica: Some Kind of Monster
Gênero:
Documentário
Duração:
02:18:02
Diretor:
Joe Berlinger & Bruce Sinofsky
Ano de Lançamento:
2004

Informações

Tamanho:
631.46 MB
Resolução:
640 x 480
Frame Rate:
25 FPS
Formato:
DvDRip
Qualidade de Audio:
10
Qualidade de Vídeo:
10
Codec do Vídeo:
MPEG4 (H264)
Codec do Áudio:
AAC 44100Hz
Idioma:
Inglês

Sinopse

O período abordado pelo documentário - da saída de Jason Newsted até os primeiros shows de
lançamento de St. Anger - é o mais sombrio da carreira do grupo, mais delicado inclusive que a
morte de Cliff Burton em 1986. Se lá era o auge do Alcoholica, observamos o nascimento do
PsicologA. Toda a tensão acumulada em anos de estrada, bebida e música explode quando o processo de composição muda. Saem as letras de James Hetfield e entram versos produzidos coletivamente.
É o estopim que quebra mais ainda a banda por dentro e o documentário capta a cena da explosão maior: Jaymz sai do estúdio, bate a porta e vai parar em uma clínica de reabilitação por longos
meses.

Com um dos cérebros da banda desconectado do mundo, resta a Lars Ulrich e Kirk Hammett pensar não só o Metallica, mas também as suas vidas. Se Kirk está tranqüilo - e muitas vezes diz que as coisas vão acontecer, os problemas serão solucionados, numa visão um pouco Poliana versão metal -, Lars sofre as conseqüências da sua postura de rockstar... as críticas por investir em arte, a dor de ver Jason Newsted tocar e pagar para ter todo o staff de roadies do Metallica para o desconhecido Echobrain enquanto o Metallica não tem rumo e, principalmente, todo o eco do caso Napster. Esse episódio poderia ser melhor abordado, mas o documentário arrisca e até mostra o clássico cartoon "Money Good, Napster Bad". É o retrato perfeito de uma banda de metal rachada, tão rachada que até os fãs começam a abandonar.

A figura do psiquiatra Phil Towle revela a sua importância na volta de Hetfield. Peça-chave para
a gravação do disco, ao passo que serve para conduzir e evitar novos atritos entre a banda,
deixa-se levar pelo ritmo e chega a ser alvo de piadas sobre a sua presença nas gravações. Como diz Nietzsche, quando você olha muito pro abismo, o abismo olha pra você. Além disso, o eterno líder do Alcoholica admite que a presença de Phil foi como ter um novo pai na sua vida. E, mesmo que seja uma propaganda de bom moço, ver uma pessoa trocar a caça de ursos na Rússia por mais tempo com a sua família já é uma atitude louvável.

Em vários momentos, Lars e James criticam toda a fama, todo mainstream agregado ao Metallica nos últimos anos. Também pudera, não é fácil ser líder no metal, líder no rock em si, ter baladas tocando em rádios românticas e ainda tentar seguir o seu fluxo natural de criação. O fardo da
fama pesou nos ombros e a própria saída de Jason revela isso no começo do documentário. Quando alguém tenta respirar fora do grupo os outros naturalmente o criticam - sendo que a postura despojada de Jason é o sonho dos que ficaram.

Bob Rock, alvo de boa parte das críticas pós-black álbum, aparece como um produtor/amigo de
Lars, que sabe o que deve fazer para continuar com a banda. Cada vez mais, aparece como um
membro "não- oficial" da banda, situação que não é do agrado de Hetfield. Fica no ar a pergunta
"será que a presença de Bob Rock faz bem pro Metallica?".

O barco vira quando a banda entra em sintonia, quando os egos - brilhante a cena sobre os solos
de guitarra - entendem que só vai existir Metallica se houver tolerância e, principalmente,
capacidade de reconhecer e dar o braço a torcer. James consegue uma proeza, que é aceitar que outros escrevam letras - mesmo que elas fiquem uma bela coleção de fucks. A letra de Sweet Amber não só mostra que a banda não gosta de algumas coisas do estrelato, mas ainda mantém um pouco do sarcasmo de outrora.

Essa virada de jogo chega ao auge na escolha do novo baixista. Se o clima parece não fluir na
sessão com os fãs, a motivação por encontrar alguém para preencher o posto que Bob Rock
esquentou dá fôlego para o trio. É nítida a superioridade de Robert Trujillo na disputa com os
outros. Os candidatos todos tinham os seus méritos, mas o "ogro" do Suicidal Tendencies encaixa
fácil na trupe, pena que Battery não aparece na íntegra. Ele ainda mantém a força no baixo, pois
mesmo o saudoso Cliff Burton e Jason eram os mais elétricos no palco.

Outros pontos interessantes da jornada são as referências aos atritos presentes no passado, em
um interessante resgate das gravações do Black Album. A cena faz você ter vontade de rever A
Year and a Half in a Life of Metallica, outro bom vídeo da banda. Some Kind of Monster também
prova que o Metallica, seja fazendo marketing ou descargo de consciência, sabe fazer vídeos (não falo de clipes). Live Sh*t, Cunning Stunts e S&M acompanham bem esse fluxo.

Mas o melhor momento do filme é protagonizado por Dave Mustaine. Outrora alcoólatra, foi expulso da banda em 1982 e montou o Megadeth por vingança e recalque. O sentimento, que já fora mostrado no especial do Megadeth para o canal norte-americano VH1 e lançado em DVD por aqui com o nome do programa (Behind the Music), faz com que o bad boy revele ser um cordeiro que até hoje reclama estar fora do rebanho, a eterna mágoa de estar fora do clubinho. O desejo de voltar ao passado e receber um convite para o Alcoólicos Anônimos e não a expulsão da banda, junto da frase de novela "você não sabe o que eu passei nestes anos", coloca Mustaine no seu devido posto de falastrão do metal.

Some Kind of Monster é um grande ajuste de contas do Metallica com seus fãs. Talvez mais
interessante para quem conhece o som, é um belo documentário sobre como os rockstars ficam
velhos e reagem às pressões do meio. É preciso estar com a cabeça aberta para ver e também
pensar sobre todo o "mondo Metallico". Se o Spinal Tap (e o Massacration também, de um jeito
brasileiro) é a piada do metal - não compreendida por todos -, o filme é o oposto, o mais denso
drama do gênero musical. Basta ver a cena de Lars gritando FUCK na cara de James para ver o
clima de chuvas e trovoadas entre eles. Mais de 1200 horas de gravação por mais de um ano
afastam esse vídeo de outras produções como The Osbournes.

Chamado por alguns de PsicologA, a obra dá novos tons ao turbulento St. Anger, mas ainda não o salva da nota 7 e da bateria à la tambor de lixo. As quase duas horas de filme mostram que fazer este CD foi uma prova de fogo para a banda. Quem olha e ainda acredita na banda fica com uma esperança de dias melhores, que contagia até quem pelo menos espera alguma música decente do quarteto. Sobreviver após este inferno indica que o Metallica tem mais força do que imagina, basta apenas voltar a pensar como seres que erram e que precisam aceitar os outros para continuar em frente. Olhe a banda rindo do comercial para a rádio e tire as suas conclusões.
Pessoalmente, acho que ainda há música pela frente.

O ponto negativo fica na abordagem um pouco branda de Kirk e, principalmente Lars. James ganha o status de bebum oficial do grupo, ofuscando boa parte da fama dos outros amigos - que também já enfrentaram problemas semelhantes. As drogas fazem parte do universo rock and roll e talvez faltou à dupla Joe Berlinger e Bruce Sinofsky mexer mais nesse ponto. Apesar disso, o saldo é altamente positivo, pena que não passou nos cinemas por aqui.

Download
http://www.megaupload.com/?d=J62WTDMW
Legenda embutida no vídeo.

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